Em muitos times de TI, uma senha pode ser tanto o primeiro escudo quanto a maior brecha de segurança. Afinal, ela protege desde servidores cheios de dados sensíveis até rotinas administrativas básicas. Não é exagero dizer que um erro pequeno no trato das credenciais pode abrir uma porta enorme para ameaças digitais.
Senhas ruins facilitam caminhos para ataques, prejuízos e dores de cabeça.
Pensando nisso, separei aqui nove dicas práticas para fortalecer a proteção dos dados e a rotina dos profissionais de tecnologia. Empresas como a Movitera atuam justamente nessa missão de integrar e simplificar processos, ajudando equipes a lidar melhor com a segurança das informações.
Evite combinações óbvias e dados pessoais
Mesmo sabendo dos riscos, muita gente ainda escolhe senhas como “123456”, “senha” ou o nome do próprio filho. Evite combinações previsíveis, datas de aniversário, nomes de familiares, times de futebol ou qualquer dado pessoal fácil de descobrir, seja por uma busca simples ou por engenharia social.
Palavras do dicionário também são péssimas escolhas porque programas automatizados conseguem testá-las em minutos. Em uma história real de um serviço interno de TI, uma senha baseada em nome de cidade + ano de nascimento resultou em várias tentativas de invasão bem-sucedidas após um simples vazamento.
Misture caracteres e varie o tamanho
Uma senha segura costuma ter pelo menos 12 caracteres (mas, convenhamos, quanto mais, melhor). Misture letras maiúsculas, minúsculas, números e símbolos especiais. Não precisa virar um enigma impossível, mas evite sequências previsíveis como “abcd1234!”.
- Use frases aleatórias (mas não famosas)
- Evite padrões dos teclados, tipo “qwerty”
- Não repita senhas em sistemas diferentes
Use autenticação de dois fatores (2FA)
Hoje, confiar apenas em uma senha, por mais robusta que seja, deixou de ser seguro. Autenticação de dois fatores (2FA) adiciona uma etapa que complica a vida de invasores. Pode ser um token via app, um SMS, uma chave física ou biometria. Na rotina das equipes, isso faz diferença: mesmo que a senha vaze, ainda haverá uma barreira extra impedindo acessos indesejados.
Muitos sistemas já exigem 2FA por padrão. Institua esse hábito internamente para todas as aplicações críticas do time.
Invista em um gerenciador de senhas confiável
Até profissionais de tecnologia têm dificuldade para lembrar tantas credenciais longas e diferentes. É aí que um gerenciador de senhas entra em cena. Essas ferramentas armazenam, geram e atualizam senhas únicas para cada serviço, dispensando o famoso “post-it colado no monitor”.
Além disso, algumas plataformas, como a solução centralizada da Movitera, permitem gerenciar acessos de várias áreas de TI e automatizam o controle de senhas, evitando erros humanos e facilitando auditorias.
Troque senhas periodicamente
Mesmo a senha mais robusta pode ser descoberta com tempo e dedicação de um atacante. Por isso, é prudente definir políticas para a troca regular das principais senhas. O ideal é não usar a mesma senha por mais de seis meses em ambientes de maior risco. Automatize lembretes ou configure alertas para auxiliar nessa tarefa.
Gerencie e restrinja acessos
Evite criar usuários genéricos compartilhados por toda a equipe, como “suporteTI” ou “admTI”. Prefira acessos individuais, pois assim é possível rastrear ações e identificar possíveis falhas.
- Revise acessos de ex-colaboradores
- Restrinja permissões ao necessário
- Considere controles por função
Isso reduz riscos internos e ainda facilita investigações, se algum vazamento acontecer.
Não compartilhe credenciais
Compartilhar senha, mesmo que seja por um grupo restrito, pode comprometer todo o ambiente. Uma vez que alguém fora da equipe tenha acesso, não há controle sobre onde essa informação vai parar. Use recursos específicos de delegação de acessos e, sempre que preciso fornecer uma credencial, faça isso por meios seguros e temporários.
Fique atento a golpes de engenharia social e phishing
Nem sempre um ataque vem de scripts sofisticados. Golpistas costumam usar e-mails falsos, mensagens instantâneas ou até ligações fingindo ser alguém da equipe, pedindo a senha, um código ou qualquer dado sensível. No dia a dia, já houve casos em que times liberaram acesso remoto após uma ligação supostamente vinda da área de TI interna.
Desconfie de urgências e pedidos fora do padrão.
Procure sempre confirmar diretamente com a pessoa familiar antes de compartilhar informações.
Armazene senhas de maneira segura
Jamais anote senhas em locais de fácil acesso, como blocos de notas físicos ou planilhas abertas na rede. Prefira cofres digitais, criptografados e com acesso restrito à equipe responsável. Ferramentas como as que a Movitera centraliza contribuem para isso, integrando segurança ao fluxo do time de TI.
Sinais de vazamento e como agir
Cuidado se notar comportamentos fora do normal, como:
- Acessos em horários ou locais estranhos
- Solicitações inesperadas de redefinição de senha
- Notificações de logins não reconhecidos
- Alterações em dados sem autorização
Nesses casos, troque imediatamente as credenciais, revise os acessos e comunique o setor de segurança da empresa. Acelerar a reação limita danos.
Política e conscientização são responsabilidades contínuas
Não adianta criar dezenas de regras se elas não forem seguidas na prática. Construa uma política clara sobre as diretrizes de uso de senhas e segurança da informação. Faça treinamentos periódicos e estimule a cultura de proteção coletiva, onde cada pessoa é responsável pela defesa do ambiente digital.
Conclusão
A segurança de dados começa por práticas simples, mas faz toda a diferença quando integradas ao dia a dia dos profissionais de TI. Com o apoio de ferramentas que centralizam controles e processos, como as fornecidas pela Movitera, fica muito mais prático adotar uma rotina de proteção alinhada com o cenário atual de ameaças. Defina políticas, treinamentos e use tecnologia a seu favor. Se quiser descobrir como a Movitera pode apoiar sua equipe em cada uma dessas etapas, entre em contato. A proteção dos dados do seu time pode (e deve) ser mais simples e confiável.
Perguntas frequentes sobre segurança de senhas
O que são boas práticas de senhas?
Boas práticas envolvem evitar dados pessoais, não repetir combinações em vários sistemas, usar senhas maiores com letras, números e símbolos, além de não compartilhar credenciais com ninguém. Também é importante mudar senhas regularmente e usar autenticação em dois fatores.
Como criar uma senha forte facilmente?
Use frases ou sequências aleatórias, misturando símbolos, números e letras maiúsculas/minúsculas. Um truque é pensar em uma frase engraçada e colocar as primeiras letras de cada palavra, alternando caracteres, e inserir símbolos nos espaços. Um gerenciador de senhas também pode sugerir sequências robustas.
Vale a pena usar gerenciador de senhas?
Sim, principalmente para quem precisa de várias senhas fortes sem conseguir memorizá-las. Os gerenciadores armazenam e organizam as senhas com criptografia, facilitando o dia a dia e evitando o uso repetitivo da mesma senha.
Quais erros comuns ao proteger senhas?
Entre os erros mais comuns estão: reutilizar senhas, escolher combinações fáceis, anotar em locais de acesso comum, não ativar 2FA e ignorar alertas de possíveis vazamentos. Compartilhar senhas entre membros da equipe também é um risco grande.
Com que frequência devo trocar minha senha?
O ideal é trocar senhas de sistemas críticos a cada três a seis meses, ou imediatamente caso haja suspeita de invasão ou vazamento. Algumas senhas de usuários com muitos privilégios podem pedir trocas até mais frequentes, conforme a política interna da empresa.