Multiple computer screens showing password fields, a soccer ball, and a digital padlock symbolizing team passwords and cybersecurity

Quantas vezes você já viu colegas usando nomes de times de futebol como senha? Talvez já tenha feito o mesmo, sem se dar conta dos riscos. É comum pensar que um nome assim é fácil de lembrar, faz parte da cultura popular e, aparentemente, não há perigo no uso. Mas quando falamos da proteção de acessos críticos de tecnologia, essa escolha pode ser um erro grave.

Por que nomes de times viram senhas?

Pense em situações do dia a dia. Um novo sistema entra em produção, sua equipe precisa definir logins rapidamente. A solução “prática”? Escolher uma palavra muito conhecida entre os membros do grupo, como o nome do time do coração. Essa preferência acontece por alguns motivos:

  • A facilidade de memorização.
  • A sensação de pertencimento ao grupo.
  • A referência emocionante ou divertida.

Mas aqui está um detalhe preocupante: o próprio fato de serem populares faz essas senhas entrarem constantemente nas listas de combinações mais testadas por atacantes. Afinal, se todo mundo lembra, os hackers também.

Computador mostrando senha escrita como nome de time de futebol O risco escondido nas senhas óbvias

Olhe para os dados: segundo um levantamento citado pelo IT Forum, 81% das violações de dados envolvem senhas roubadas ou fracas. Não é preciso pensar muito para perceber que nomes de times, junto com datas de nascimento e padrões simples, estão entre as favoritas dos criminosos.

Além disso, 83% das pessoas costumam reutilizar as mesmas senhas em múltiplos sites ou sistemas, como indica o mesmo estudo. Isso significa que, se uma senha com nome de time vazou em algum lugar, ela pode abrir a porta para diversos outros sistemas, inclusive os da empresa onde você trabalha.

Basta uma senha óbvia para derrubar a segurança de todo o time.

Ataques comuns com senhas de times

  • Credential stuffing: quem ataca usa listas de senhas vazadas, testando combinações frequentes, como “corinthians123” ou “flamengo2023”. Como muitos utilizam padrões parecidos, o ataque funciona.
  • Fraudes digitais: uma senha baseada em nome de time vincula informações pessoais facilmente encontráveis nas redes sociais, permitindo o chamado ataque de engenharia social.
  • Acesso não autorizado: times de tecnologia precisam dividir acessos. Se a senha é fraca ou previsível, qualquer pessoa com um pouco de criatividade pode adivinhar.

Um exemplo prático: durante investigações de vazamentos em órgãos públicos e empresas de tecnologia, já se encontrou senhas como “palmeiras2018” ou “vasco1234”. Fácil de lembrar, fácil de invadir.

Por que as pessoas continuam escolhendo mal?

Você pode se perguntar: sabendo dos riscos, por que tantos ainda insistem nesses padrões?

  • Muitas vezes, a pressa na configuração inicial faz com que senhas temporárias ou improvisadas virem definitivas.
  • A cultura do “isso nunca vai acontecer aqui”.
  • Falta de política de segurança clara.
  • Desconhecimento dos perigos reais.

E não para por aí. Segundo o estudo Empirical Analysis of Password Reuse and Modification across Online Services, 38% das pessoas reutilizam exatamente a mesma senha. Outras 20% apenas mudam um detalhe, como acrescentar um número ao final do nome do time. Essa previsibilidade é como um manual aberto na mão do atacante.

Como reforçar a segurança das equipes de TI?

Se você chegou até aqui, talvez já esteja pensando em alguma senha simples que deixou para trás. Veja o que pode ser feito para proteger os acessos:

  • Evite padrões conhecidos: nada de nomes de pessoas próximas, datas, sequências (“123456”) ou nomes de time de futebol.
  • Prefira frases longas: junte palavras sem ligação direta, incluindo letras minúsculas, maiúsculas, números e símbolos.
  • Use ferramentas específicas: há gerenciadores de senhas que criam e guardam combinações fortes, sem depender da memória humana. Soluções integradas como a Movitera ajudam no controle de acessos, reduzindo riscos em equipes de tecnologia.
  • Implemente autenticação de dois fatores (2FA): mesmo que uma senha “escorregue”, só será possível acessar o sistema com uma segunda confirmação (sms, token, app de autenticação).

Equipe de TI discutindo segurança de senhas Dicas para o uso seguro em times de tecnologia

  • Promova políticas de troca periódica de senhas.
  • Crie treinamentos rápidos sobre riscos de senhas fracas.
  • Evite o compartilhamento de senhas em canais abertos, como emails ou chats comuns.
  • Controle o acesso dos times utilizando plataformas centralizadas.

A Movitera oferece justamente esse tipo de controle, facilitando a gestão de senhas de equipes em ambientes de TI, sem recorrer a práticas inseguras. Isso contribui para outra visão de segurança: a prevenção, e não só a reação ao ataque.

Conclusão

Usar senhas baseadas em nomes de times de futebol pode parecer inofensivo. No entanto, é um convite para ataques e invasões, principalmente quando acessos são compartilhados por times de tecnologia. Escolhas previsíveis expõem sistemas e dados a riscos reais. Troque a tradição pela segurança: invista em combinações únicas, explore gerenciadores de senhas e adote 2FA para todos. Sua equipe e sua empresa agradecerão.

Quer transformar a cultura de segurança do seu time de TI? Conheça como a Movitera pode ajudar sua empresa a proteger acessos críticos, centralizando a gestão e fortalecendo práticas que previnem danos reais. Faça parte dessa mudança agora mesmo.

Perguntas frequentes sobre senhas de times

O que são senhas de times?

Senhas de times são aquelas baseadas em nomes de equipes esportivas, como times de futebol, basquete ou vôlei. Muitos usuários escolhem essas palavras por serem fáceis de lembrar e conectadas emocionalmente, mas isso acaba tornando-as previsíveis e vulneráveis a ataques.

Quais os riscos de senhas compartilhadas?

O principal risco é que, se uma pessoa do grupo cai em um golpe ou tem a senha vazada, todos os sistemas protegidos por ela ficam expostos. Além disso, senhas compartilhadas tendem a ser mais simples para facilitar o uso entre vários, o que aumenta a chance de serem descobertas em ataques automatizados.

Como proteger senhas de equipes de TI?

O melhor caminho é usar senhas complexas, únicas e armazená-las em um gerenciador seguro. Nunca reutilize combinações entre diferentes sistemas. Sempre habilite autenticação de dois fatores. Invista ainda em treinamentos periódicos para conscientizar todos os membros do time sobre as práticas corretas.

Quais as melhores práticas para senhas de times?

Evite nomes de times, datas ou palavras óbvias. Prefira frases longas e únicas, misturando letras, números e símbolos. Troque as combinações regularmente e use, sempre que possível, um gerenciador para cada colaborador ou grupo. Lembre-se: quanto mais imprevisível, melhor.

Como escolher uma ferramenta de senhas segura?

Procure gerenciadores que ofereçam criptografia, autenticação de múltiplos fatores, histórico de senhas e controle de acesso por perfil. Plataformas como a Movitera trazem camadas extras de controle, integrando o gerenciamento de senhas à rotina dos times de tecnologia, de forma prática e sem abrir mão da segurança.

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